Política de autoavaliação

Planejamento Estratégico para os Programas de Pós-Graduação 

 

O presente documento (link abaixo) apresenta uma proposta simplificada de planejamento estratégico voltado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da UFSC. Trata-se de um modelo referencial, elaborado com o objetivo de orientar a estruturação de planos e estratégias, mas que deve ser adaptado conforme a realidade, os desafios e as prioridades de cada Programa.

Este modelo não tem caráter normativo ou prescritivo, mas sim de guia flexível para auxiliar na definição de metas, ações e indicadores que fortaleçam a gestão, a qualidade acadêmica e a inserção social dos PPGs.

Cabe destacar que cada PPG deverá observar e cumprir os critérios de avaliação estabelecidos pela CAPES, em conformidade com as especificidades de sua área de avaliação, de modo a alinhar seu planejamento estratégico às exigências nacionais de qualidade e desempenho.

 


Processos de Avaliação da Pós-Graduação – 2025

 

Estamos iniciando os processos de avaliação da pós-graduação na UFSC referente ao ano de 2025.

Seguem os formulários da avaliação institucional:

O processo de coleta de dados da avaliação institucional iniciou no dia 10/11/2025, com prazo para recebimento de respostas finalizando em 27 de fevereiro de 2026.

Ressaltamos a importância dos processos avaliativos institucionais, articulados com os processos internos dos PPGs, como critério para a avaliação quadrienal da CAPES. Assim, contamos com a participação de todos(as) para a obtenção de resultados consistentes com a força da Pós-Graduação da UFSC.

 

 

 

 

 

 


Contexto da Proposta de Autoavaliação da CAPES

A proposta de autoavaliação da CAPES para Programas de Pós-graduação (PPGs), desenvolvida por um Grupo de Trabalho, tem objetivos e um contexto específicos que visam aprimorar o sistema de avaliação brasileiro.

  Avanços e Lacunas: Desde 1965, a pós-graduação brasileira cresceu e se internacionalizou, com um sistema de avaliação eficaz. Porém, ainda há falhas na formação de professores e na qualificação de técnicos e intelectuais.

  Limitações da Avaliação Tradicional: A CAPES utilizou predominantemente avaliações externas por pares, focadas em rankings e distribuição de recursos. Apesar de reguladora, essa abordagem não é formativa nem participativa.

  Referências Internacionais: Países como Holanda, Finlândia e Reino Unido valorizam a autoavaliação como ferramenta essencial para garantir qualidade. A CAPES busca incorporar essas práticas para fortalecer o sistema nacional.

  Experiência Nacional: A autoavaliação já é usada na graduação desde os anos 1990 (PAIUB, SINAES). Sua adoção na pós-graduação aproxima os dois níveis educacionais e promove maior integração.

  Evolução do Conceito de Avaliação: A avaliação deixou de ser apenas técnica e passou a ser um processo colaborativo, com construção de parâmetros para melhoria contínua.

  Novo Foco da CAPES: A proposta atual é que a CAPES acompanhe o processo de autoavaliação dos programas, não apenas seus resultados. A avaliação externa continuará, mas articulada com a autoavaliação.

 

Principais Objetivos da Proposta de Autoavaliação da CAPES 

 

  Integração à Avaliação da CAPES: A autoavaliação deve ser incorporada como parte relevante da avaliação oficial dos programas de pós-graduação.

  Complemento à Regulação Externa: Busca-se aperfeiçoar continuamente a pós-graduação, indo além da regulação tradicional.

  Foco Ampliado e Formativo: A autoavaliação é vista como ferramenta essencial para o desenvolvimento da qualidade, promovendo aprendizado e construção coletiva.

  Formação Discente como Prioridade: A avaliação deve captar não só a produção científica, mas também a formação dos alunos e sua inserção social e profissional.

  Proximidade e Qualidade: A relação entre avaliador e avaliado deve ser mais próxima, permitindo análises qualitativas e contextualizadas.

  Flexibilidade e Identidade: Cada programa pode definir sua própria abordagem de autoavaliação, alinhada à sua missão, objetivos e contexto.

  Reflexão e Diversidade: Estimula-se a reflexão crítica e o reconhecimento da diversidade cultural e institucional.

  Monitoramento Amplo: A autoavaliação deve acompanhar a qualidade formativa, produção de conhecimento e impacto social, político e econômico.

  Transparência e Honestidade: O processo deve gerar conhecimento real sobre os programas, com base na percepção dos envolvidos.

  Alinhamento com CAPES: Os programas devem dialogar com os critérios da ficha de avaliação da CAPES, que agora incluirá a “avaliação da autoavaliação” como item com peso específico.

  • Documento referencial da CAPES: DIRETRIZES COMUNS DA AVALIAÇÃO DE PERMANÊNCIA DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU. Acesse aqui.
  • Página das Áreas de Avaliação CAPES -Diretrizes específicas de cada Área de Avaliação. Acesse.

 

ACESSE O MANUAL


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: uma possibilidade metodológica para programas de pós-graduação.

 


Referências: 
CAPES. RELATÓRIO DE GRUPO DE TRABALHO. Autoavaliação de Programas de Pós-graduação (2019).